Leões do Saber

Data de 1883 o Solar do Barão do Itapura, título concedido ao cafeicultor Joaquim Policarpo Aranha. Em 1935 a sua filha, Isolethe, passou a alugar a majestosa residência para a Arquidiocese de Campinas. Na década de 1950 o edifício já estava de posse da Sociedade Campineira de Educação e Instrução, a mantenedora da PUC-Campinas.

Por vários anos o Solar foi o campus original da primeira Universidade campineira, assim reconhecida em 1955, pelo Ministério da Educação e Cultura. Os cursos iniciais, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, começaram a funcionar em 1941.

Pátio dos Leões é o nome do jardim do antigo Solar. Espaço de efervescentes atividades culturais e políticas nas décadas de 1960 e 70, antes da transferência da maioria dos cursos para os novos campi da PUC, o Pátio mantém características do desenho original: algumas palmeiras, o portão de grade em ferro fundido e, no alto dos pilares de cantaria, os leões, testemunhas do tempo em mutação. O redesenho não cessa: entre os serviços que a PUC-Campinas mantém no local está a Universidade da Terceira Idade, que ajuda a preparar a cidade para uma nova realidade demográfica e social.

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