Escola Carlos Gomes, pela educação

Um dos mais belos prédios escolares de Campinas, da Escola Estadual “Carlos Gomes”, ao lado da Prefeitura, sempre chama a atenção de quem circula pela Avenida Anchieta. Os olhares se voltam para a beleza de suas linhas e seus adereços, mas também pelo preocupante estado de conservação, apesar do edifício ter sido tombado pelo Condephaat, estadual, em 1982, e pelo Condepacc, municipal, em 1997.

A Escola Complementar de Campinas foi inaugurada em 13 de maio de 1903. A escola funcionou originalmente em dois prédios contíguos, na esquina das ruas Treze de Maio e Francisco Glicério. O novo e atual endereço data de 1924. O prédio associado ao ecletismo, de feição neoclássica, foi concebido pelo arquiteto Cesar Marchisio.

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A transformação da área onde está a Escola Estadual Carlos Gomes, nome oficial desde 1998, é representativa das mutações na cidade de vocação republicana. Na virada dos séculos 19 e 20, abrigava o Desinfectório Central, construído em função da epidemia de febre amarela. A mudança radical, para um cenário escolar, é a senha para a crença na educação como plataforma de consolidação da cidadania, da justiça e do espírito crítico.

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