Centro de Convivência: desafio

Lugar de convívio, de exercício da democracia, de liberdade criativa. Erguido na Praça Imprensa Fluminense, onde no começo do século 20 existia o Passeio Público, o Centro de Convivência Cultural foi concebido pelo arquiteto Fábio Penteado (1929-2011) para uma Campinas que procurava resguardar e reafirmar os princípios republicanos em plena ditadura militar.

Inaugurado em 1976, o Centro de Convivência logo se tornou o principal ponto de referência das artes, praticadas no teatro interno, na área de exposições, no teatro de arena que recebeu tantas exibições da Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Benito Juarez.

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Desde a década de 1990 esse espaço vocacionado para a criação, a inovação, convive com crises intermitentes, até o seu fechamento temporário, por questões estruturais. As luzes da recuperação foram acesas em 2014, e o Centro de Convivência resiste, como um desafio, indagando o que a cidade deseja para o seu futuro. Desde então a situação desse patrimônio coletivo apenas piorou, sem perspectiva de uma sonhada recuperação.

 

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