Com 101 mil metros quadrados, e crescentemente pressionado pela expansão urbana, o Bosque dos Jequitibás guarda uma das últimas manchas de mata nativa remanescentes da grande floresta que cobria originalmente a região – o que motivou o nome inaugural de Campinas, o de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Matto Grosso.
Propriedade privada, o Bosque recebeu em 1881 os primeiros sanitários e restaurante, em mais um projeto de Ramos de Azevedo. Em 1915, na gestão de Heitor Penteado, a área tornou-se propriedade do Município.
Muitos dos jequitibás que dão nome ao local ainda estão lá, no sítio que é signo de resistência. No Bosque ficaram estacionadas tropas leais a Getúlio Vargas, durante a Revolução de 1932, e na década de 1970 por pouco ele não foi totalmente desfigurado, pela construção da avenida Aquidabã.
Permaneceu de pé pela atuação da cidadania e da Proam, organização ambientalista pioneira. Abrigando o zoológico municipal, o Bosque dos Jequitibás foi durante décadas a principal área de lazer do campineiro, até a abertura do Parque Portugal (Lagoa do Taquaral), em 1972.